“Bem aventurados aqueles que são misericordiosos, porque eles próprios obterão misericórdia.” (São Mateus, cap. V, v. 7).
Mas eu pergunto-lhes irmãos, o que é a misericórdia? Resposta simples. A misericórdia é complemento da doçura. Misericórdia é o esquecimento e o perdão das ofensas.
Quando Jesus diz que devemos perdoar nossos irmãos não apenas sete vezes, mas sim, setenta vezes sete vezes, Ele nos ensina que a misericórdia não deve ter limites.
Devemos perdoar aos nossos irmãos e compreender as falhas alheias, pois sabemos que nenhum de nós é perfeito e todos estamos caminhando juntos na escada da evolução.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdão. Uma delas é nobre e generosa, sem segundas intenções. A outra é humilhante e faz sentir o peso de um perdão que irrita, no lugar de acalmar. É um perdão sem benevolência onde o ofendido apenas quer poder dizer a todo mundo: “Vede quanto sou generoso!” Nesse segundo caso, meus irmãos, não há generosidade, mas um modo de satisfazer o orgulho.
Não devemos guardar mágoas e rancores pois como dizem, guardar mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Então peço-lhes, irmãos, perdoem sem limites. O perdão também é uma forma de caridade. E como já sabemos, fora da caridade não há salvação.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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